sábado, 17 de setembro de 2011

- Andar 11, por favor.

Há quanto tempo não passo por aqui, não escrevo textos longos, não falo de mim, do meu olhar pras coisas... Deve ser por isso que o mundo anda meio preto e branco.
Porque mesmo com amor, é preciso celebrá-lo, mesmo que baixinho, pelos cantos, embaixo do cobertor numa noite fria.
É preciso falar de saudade, além de senti-la. É preciso sentir o suor cair ao treinar uma modalidade específica de esporte. É preciso procurar toda a dicotomia presente nos acontecimentos, ver o copo meio cheio e meio vazio, senão a vida não tem graça, senão a vida não é a vida, mas uma previsão, uma ficção. É preciso ativar os poros, cansar a garganta e as pernas, o cérebro, chegar ao limite. E depois descansar, deitar na rede, na cama, no mar, no carro, sentir o vento no rosto e aah, estamos vivendo!

Me sinto feliz ao expirar certas coisas, e também ao inspirar. Ao deixar que essa veia pulse, ao me deixar amar todas as coisas que gosto, todas as que admiro, e "gastar" essa loucura, esse sentimentalismo (?), essa poesia presa, sufocada.

Acho que o 11º andar* está me fazendo muito bem, viu.

*11º é o "meu" andar na faculdade, o andar do curso de Letras da Uerj.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Milanos

Pois é. Acho que ando não salvando a própria vida...

*vide postagem anterior

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

É verão.

Pois é. Fevereiro, carnaval chegando...
E quanto tempo, hein.
Nem lembrava que tinha mudado o layout (é assim que se fala?) por aqui.
E será que há ainda ideias para preencher espaço?
Se não, ainda aparecerão. Porque, como Clarice Lispector, "escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém, provavelmente minha própria vida".

Bom fevereiro e até qualquer dia.